TRE PEDIDO
Acompanhado da jornalista Cristina Barros, estive no TRE – Tribunal Regional Eleitoral em Porto Velho para efetivação do credenciamento de imprensa para cobertura das eleições 2008.
No contato com o pró ativo Edirley Barboza, assessor do Tribunal que vem dando uma nova dinâmica na facilitação do trabalho dos jornalistas, pedi para o mesmo que levasse a sugestão a presidência da casa e seu colegiado de magistrados, que para a confirmação de credenciamento de imprensa em 2008, em observância a lei, fossem solicitados os números dos registros profissionais dos repórteres e outras funções afins da categoria ( DRT e MTB) que pretendem trabalhar e ter acesso as dependências do Tribunal e do “cadeião” no dia 3 de outubro.
A validade e vigência do mesmo pode ser confirmada na Delegacia Regional do Trabalho da capital. É o que se espera de um órgão que cobra a observância da lei.
PROIBIDO
Falar de política na internet está praticamente proibido pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral. Porém, mensagens subliminares de candidatos estão sendo postadas na rede, principalmente na capital.
Matérias oriundas de assessorias de imprensa dos candidatos ( espera-se que todos estejam devidamente contratados e o investimento financeiro no trabalho dos mesmos faça parte da prestação de contas do assessorado ) estão povoando a imprensa local, sem que a mesma tenha qualquer fator que determine interesse público da comunidade.
Tipo “fulano” inaugura comitê com festa e a “notícia” fica quase uma semana na capa de um site de notícias. Não pode se conceber que um suposto jornal mantenha cinco dias a mesma informação na manchete.
Não aconteceu nada mais de relevante neste “chapéu mexicano” da instantaneidade da noticia? A estratégia dos proprietários do veiculo é uma clara tentativa de burlar a lei e a inteligência dos magistrados.
PIOR
Outra situação esdrúxula. Uma “notícia” veiculada na capa de um suposto jornal, com a imagem tipo “print-screen” da página do candidato “anunciado” e ainda com links de direcionamento para as “home-pages” (todas com fundo vermelho) dos pretendentes a uma cadeira de vereador é crime eleitoral e ponto.
CELEUMA
A primeira audiência sobre a agressão física e verbal sofrida por este jornalista ( no exercício legal da profissão) da parte do prefeito da capital, marcada para o dia 17 passado foi adiada.
A banca de advogados ( a mesma que detém a assessoria jurídica das eleições 2008) pediu redesignação de audiência no dia 7 de julho ( ás 17h07) por conta de compromissos pré-agendados do prefeito. O advogado constituido por este escriba também pediu adiamento por motivos de foro intimo do mesmo, sendo protocolado o pedido de adiamento no dia 8 de julho ( ás 12h21).
Eu, o querelante, fui informado que não haveria audiência na véspera da mesma, dia 16 de julho ( ás 12h17).
Então tá.
Conto agora com a assessoria de conceituada banca de advogados. Foi feito um contrato de 12 meses, em prestações que suportamos pagar mensalmente, sem ter que vender a alma ao diabo.
Nesta nova fase do processo, será pedida que a futura data da audiência criminal para que as agressões e injúrias sofridas por este jornalista tenham analise judicial, seja marcada e cumprida pelo prefeito ( o querelado) de acordo com a agenda dos magistrados e não de sua campanha política 2008.
DANOS
Estou vivenciando na “pele” o que se chama de extensão de Dano Moral. Onde chego para trabalhar, seja em Guajará Mirim, Ouro Preto, ou mesmo na capital, dentro de delegacias e até em Tribunais Eleitorais, sou abrigado a ouvir “brincadeiras” e “insinuações” que eu teria apanhado do prefeito.
Deixo claro que não houve rixa ( briga) e sim agressão única do prefeito, assessores e seguranças a minha pessoa. Portanto não briguei com Sobrinho já que não houve agressão mútua. Não parti para a “porrada”. Muito menos encostei um dedo na sua pessoa, nem de raspão. Muito menos peguei no seu braço, conforme alega sua defesa.
Toda esta chacota que estou sendo vítima, a tentativa de desqualificação moral e profissional por parte de seus assessores também serão alvo de ações judiciais.
A calúnia afirmada numa representação produzida pelo prefeito e outros, que o adesivo de papel, pivô de toda a celeuma, teria sido produzido por este nas dependências das empresas que sou sócio também será alvo de processo.
A redação do Rondoniaovivo e as oficinas serigráficas da Promove Brindes sofreram por parte do Ministério Público, uma ação busca e apreensão atrás do referido adesivo, embasada em afirmações falsas da outra parte. Vamos pedir reparações criminais e morais pelo constrangimento sofrido, fruto de denunciação vil e caluniosa.
quarta-feira, julho 23, 2008
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