RABETAS X VOADEIRAS

Em Ji-Paraná será realizada uma corrida de rabetas neste próximo final de semana. Em Porto Velho tivemos uma corrida de voadeiras.

Façamos uma analise dos eventos.

Em Jipa, quem promove o evento é uma associação dos amigos e protetores do Rio Urupá, Machado e seus afluentes. Aqui foi uma realização da Semes, secretaria municipal de esportes. Nada a ver com rio.

No coração de Rondônia, a corrida é só para rabetas, com potencias de 5,5 hp e 6,5hp. Mas em Porto Velho é diferente. A corrida foi feita para motores de popa e voadeiras.

A verdadeira condução dos ribeirinhos é a rabeta. Poucos têm dinheiro para possuir um motor 40hp e uma voadeira de alumínio.

Em Ji-paraná para realizar a cronometragem foi feita uma parceria com acadêmicos de Educação Física da Ulbra. Aqui na capital, quem foi contratado para tal serviço foi a FAER – Federação de Natação. Sabe-se lá a que custo.

No interior, a premiação é bancada por empresários do setor náutico e afins. Aqui, foram usados recursos públicos no montante de 8.800 reais. Dinheiro arrecadado dos impostos dos contribuintes.

Percebe-se que no interior o pessoal usa de inteligência, criatividade para a realização do esporte. Aqui, torram dinheiro público de qualquer maneira.

PERGUNTA. Qual foi o valor investido pela prefeitura da capital no evento?

AMIR LANDO

Roubaram da casa do senador Amir Lando seis motores de popa. Será que já é reflexo do “sucesso” da corrida de voadeiras?

STJ X MATEMÁTICA

Alguém pode me explicar o que aconteceu na sessão do STJ em Brasília, quando erraram a conta da soma dos votos dos ministros. Os homens de preto não sabem somar?

Então como fazem para administrar seus salários que ultrapassam a casa dos 20 mil reais.

COMO PODE SE CONFIAR NA JUSTIÇA?

Tá certo meu amigo Hippie que diz que a única ciência que não é exata é o Direito. Diz o “brother” que 2 + 2 na Justiça não são quatro.

Segundo o cidadão do mundo, tudo é muito relativo nesta nobre soma. Primeiro precisa-se checar se os algarismos são reais. Depois analisar se não existe possibilidade de haver uma tentativa de induzir o juiz a acreditar que o dois é mesmo um dois e assim por diante, o velho hippie desfiava um rosário de situações para não se acreditar na conta mais simples da aritmética, quando feita por advogados.

Depois do que ocorreu em Brasília, eu definitivamente não acredito na justiça.

OUTRA

Se para caracterizar o crime de formação de quadrilha são necessários quatro envolvidos e com a absolvição do juiz de direito nesta desastrada sessão, só restaram três, quer dizer que se não houvesse o tal “erro matemático” dos “burrinhos” de Brasília estaria provada a formação da maior quadrilha que Rondônia já viu. É isso mesmo? Ou não?

E agora, volta todo mundo para a cadeia? Ou o STJ vai carimbar a palavra abestados na nossa testa???