NEPOTISMO

Foi aprovada a lei do nepotismo em Rondônia, impedindo que apenas os “inteligentes e competentes” parentes de autoridades sejam alçados a cargos da administração pública. Muita gente que posa de “DAS” bem sucedido está com a pulga atrás da orelha. E têm que ficar mesmo. Alguns não tem competência para gerir nem uma banca de bananas. Vão para casa...

NOMES

Coincidências a parte, as empresas que colaboraram financeiramente para a campanha do Cabo Reis, candidato suspeito de ter sido utilizado como “laranja” para a compra de votos da desconhecida Val Ferreira possuem “filiais” em Guajará Mirim.

Reis além de PM e candidato a estadual, também era o segurança de Val ( se ela não é autoridade, pra que segurança pago com dinheiro do povo?)

Pois é, mais de 150 mil reais vieram de duas atacadistas de alimentos . Existe relação entre a chicana tributária e as doações? Com a palavra os homens de preto.

JANTAR

Participei de um jantar na noite de ontem no tradicional Caravela do Madeira ( excelente rodízio de peixes, mas não tinha Garoupa ) em companhia de pessoas que admiro e confio.

Depois de um ano de trabalho corrido, nada mais justo do que compartilhar as alegrias do ano que passou com colegas de profissão e parceiros.

MINEIRO

Um jovem amigo que em breve deve deixar o estado ( de moto?) vai deixar saudade nos rondonienses. Com seu jeito mineiro de ser, calmo e sereno, colocou as coisas novamente no eixo nas terras de Rondon.

Com a firmeza de quem corta na própria carne em busca da justiça social, sua ações foram contundentes na tríade do poder local.

Como a Terra insiste em girar, o irmão segue sua jornada.

Fica a sensação de dever cumprido.

Muito Obrigado! Que Deus ilumine seus caminhos!

NATAL

Vou dar um tempo no Blog. Volto só depois do Natal. A todos os leitores que lêem estas mal traçadas linhas, meu desejo de um dia de Natal feliz, se possível com a família.

Publico abaixo um poema de autoria de meu pai, Francisco Andreoli sobre o tema NATAL.


BALADA DO MENINO NEGRO- por Francisco Andreoli


Cristo veio a minha porta

Era noite de natal

Cristo mesmo

Veio sim

E não quisemos

E nem pudemos recebe-lo

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Mas como?

Como saberíamos

Que o menino negro

De carapinha suja

De andrajos vestido

De pés corroídos

E tão machucados...

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Com olhos de corça

Ferido, magoado.

Menino jogado

Menino de rua....

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Mamãe tem gente batendo lá fora

Meu filho, mas logo agora?

Papai eis que batem.....

Agora meu filho, agora não dá

Agora a champagne vai estourar

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Que queres menino tão preto

Tão feio?

Tens fome, tens sede , tens frio?

Meus pais, o menino pediu agasalho e comida

E água também.

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Meu filho, é natal!

Já é hora de cortar o assado

Esse moleque safado só vai atrapalhar.

Feche a porta , vamos cantar.

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E ele, só ele

Na noite de chuva e tempo sombrio.

Passou fome e frio

Na porta do meu lar.

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Cristo veio a minha porta

Era noite de natal.