DANIEL

A Polícia Federal deflagrou uma nova operação para prender em Rondônia mais um monte de gente boa. Do tipo que anda de carrão, apóia eventos e são generosos com as igrejas.

Todas as ações da Federal são batizadas com um nome. A de hoje, recebeu o nome de “Daniel”, numa analogia com o jovem da bíblia que foi jogado numa cova com leões famintos.

No caso do analista ambiental de Ji-Paraná que se infiltrou na quadrilha e ajudou a colocar “honestos” madeireiros e autoridades na cadeia ficou bem a nominação.

O jovem sofreu todos os tipos de pressão e ameaças de morte. Tudo gravado, filmado e fotografado. Por enquanto, saiu vivo do fundo do poço de leões que se meteu.

Acho curiosa a leitura semiótica dos policiais na hora de escolher nomes de suas operações. Já tivemos na região a Anaconda, Dominó, Saúva.

Já cogitaram uma investigação de nome Gutemberg. Ainda não entendi o significado. Seria para prender alemães, baseados neste estado?????

Penso o dia que os federais vão aparecer com a mega operação Candiru...... Não vai sobrar nada nesta curva de rio.

IGREJA

Muito se tem falado da participação das igrejas no processo político.

Não é de hoje que Católicos e Protestantes fazem incursões pela política. Vem desde a antiguidade. E a história ensina que a maioria das vezes foi desastrada estas participações.

Em Rondônia não é diferente. A Assembléia de Deus no estado defende candidaturas de senhores acusados de corrupção (até a alma).

A igreja católica também não fica atrás. Tem em suas fileiras a maior parte dos corruptos rondonienses nominados pela Federal.

O ideal é que os pastores se ativessem à manutenção da vida espiritual de suas ovelhas. E só. Para que poder na terra, se o reino deles é no Céu?


MITO

Dizem que os evangélicos são maioria entre os políticos corruptos, mas partindo da premissa que no Brasil, quem não é crente é católico, logo a maioria dos bandidos do colarinho branco são os fiéis da igreja de Roma.

Gostam de apontar o dedo para os outros, mas, não olham para o próprio umbigo.