SINCRONICIDADE

Recebi alguns telefonemas de amigos, especulando sobre a possibilidade do assalto à casa do jornalista Domingues Junior ter conotação intimidatória. Ou se foi mais um assalto de jovens “perdidos”, ávidos por dinheiro para poderem “festar”. (Já viu ladrão roubar para comprar saco de cimento, tijolo? Vagabundo rouba para gastar em “barcas doidas”, tipo shows, boates, botecos. E a “cultura” de Porto Velho é enraizada nesta idéia).

Pois bem. Tudo leva a crer que foi assalto, do tipo que sofri no condomínio “fechado” onde resido. No meu “roubo”, acontecido em novembro, viraram a casa de cabeça para o alto. Não ficou nenhum papel do “escritório” no lugar. Ao final do furto, levaram só porcarias tipo fardo de salsicha, pequenos eletrodomésticos, roupas... Deixaram insegurança na minha família.

Minha sorte, diferente de Junior, foi que havia ninguém em casa.

No caso de Domingues, cinco bandidos foram roubar. Estranha o fato de Junior, homem pacífico e manso, ter sido amarrado e agredido com uma coronhada na cabeça. Informações dão conta que o jornalista não reagiu e foi solícito com os “marginais”. Mesmo assim, violência verbal e porrada. Com as crianças do casal tendo o direito de assistir o show de insanidade.

Seu carro destroçado num muro do bairro Nacional, leva a crer que os bandidos fugiram para o local e perderam a direção do veiculo. Ou o carro só foi desovado na periferia?

E a moto Yamaha já foi para a Bolívia ou está no fundo do Rio Madeira? (Uma informação aos “ladrões” estreantes. A república dos ladrões aqui do lado não compra Yamaha, só Honda.... )

Estranho, muito estranho...

Assistindo o vídeo que Domingues afirma ter informações que estava sendo seguido e posteriormente sendo agredido por assaltantes, só posso dizer que a sincronicidade junguiana (Link - http://pt.wikipedia.org/wiki/Sincronicidade ) não é só uma teoria acadêmica.

VIOLÊNCIA

Estudos afirmam que a violência na maioria das vezes é gerada pelo consumo excessivo de álcool. Em Porto Velho, um vereador tentou normatizar a bebedeira local. Seus pares na Câmara não concordaram, mas também não deram nem uma outra idéia para tentar diminuir os índices assustadores de violência. ( Somos a capital número 1 do gênero no Brasil)

Porto Velho, possui milhares de botecos, um em cada esquina. Alguém tem alguma idéia para diminuir o consumo?

Por Exemplo:

A prefeitura da “feliz Cidade” está fiscalizando se os pontos de venda de droga licita ( álcool) estão com o alvará em dia? Pagando os impostos?

E a Delegacia de Jogos, Costumes e Diversão? Fiscaliza e cobra os alvarás de funcionamentos destas espeluncas aliadas do crime? Já fechou alguma? Quando?

E a Vigilância Sanitária? Tem ciência de quantos pardieiros estão espalhados pela cidade? Está tudo limpinho e higienizado?

Não quero generalizar, existem bares e “botecos”. Mas as autoridades, apenas fazendo o que ganham para fazer, podem ajudar a combater a violência em Porto Velho.

Vamos trabalhar??

Querem um exemplo de covil de bandidos ? – Bar Anacondas, na avenida Jorge Teixeira, próximo da rodoviária.Todo dia amanhece gente bebendo, com um monte de táxi estacionado na porta. São trabalhadores???? Todo dia... Todo dia.

SONO

Falando em “Lei Seca”, me lembrei das discussões na Câmara de Vereadores de Porto Velho sobre o tema. Veio na lembrança o discurso do presidente da Fecomércio de Rondônia, em defesa dos proprietários de estabelecimentos que comercializam álcool. Até torcida dizem que o mesmo bancou.

Na tribuna da casa de leis, o presidente defendeu com veemência o direito do Porto-velhense consumir álcool, a qualquer hora do dia, em qualquer lugar. Para ele, cachaça não gera violência.

Pois bem...

Ontem na sala de reuniões da prefeitura, durante audiência de um grupo empresarial que vai construir um Shopping na capital, o presidente dos comerciantes, na fila do “gargarejo”, cochilou várias vezes. A cena foi fotografada e filmada por este repórter.

Seria hilário, se não fosse constrangedor, os “gringos” que pretendem investir alguns milhões na cidade, assistirem a sonolência do cidadão.

Cadê a força e veemência mostrada na CMPV para defender os vendedores de droga lícita?? Acabou?

UNIRON

A instituição de ensino Uniron, através de seu diretor Fernando Prado, se fez presente na audiência de apresentação do Shopping.

Coincidentemente, no projeto da construção existe uma área reservada para uma Universidade. Logo...

AGORA SAI

O projeto do Shopping Porto Velho é sério, com empresários de grande tradição no ramo. O financiamento é próprio, não dependendo de recursos oficiais ( BNDES e outros) para sair do papel.

Segundo informações, só falta a aprovação do estudo de impacto ambiental para a obra começar. Serão dois mil empregos diretos na construção do templo do consumo.

A valorização das residências e terrenos ( Bairro Marechal Rondon, condomínio Porto Velho 1 e 2, Pedacinho de chão, 22 de Dezembro e outros) ao redor da grande área de terras também é fato.

MEIO AMBIENTE

A maior prejudicada na construção do Shopping deve ser a fauna que habita o local. Ratos, aranhas, cobras, caramujos africanos estão com os dias contados. Sem falar nos vermes que comem os cadáveres ali desovados.

Espero que não apareça nenhum imbecil de alguma ONG idiota querendo defender os bichos peçonhentos do “pântano” da Rio Madeira.

GURU

Um velho guru, que atualmente trabalha num Palácio, disse que tudo não passa de boatos. Não existe fedentina na coleta de lixo do reino. Eu digo. Não acredito em Bruxas, mas que elas existem, existem. E vou provar...