Alguns integrantes da Assembléia Legislativa de Rondônia expressaram vontade de “deixar” de fora da mídia da casa, a publicidade em sites na rede mundial de computadores. Tudo por conta de diferença políticas da linha editorial com alguns webjornais, que insistem em publicar noticias que deputados estaduais gostariam de ver bem longe do noticiário local.
Não acredito que a agência de propaganda vencedora do certame licitatório vai embarcar neste quero/ não quero. A internet está presente na vida do cidadão de várias formas, seja para entretenimento, informação, trabalho. Difícil imaginar o “funcionamento” do planeta sem o uso da tecnologia.
A televisão digital que se avizinha do nosso cotidiano mostra o caminho do futuro. É a chamada nova convergência. Em reportagem publicada na revista Época de maio de 2007 sobre as inovações tecnológicas, o jornalista Ethevaldo Siqueira afirma que “todas as formas de comunicação digital falam hoje a mesma língua: o protocolo da internet ou IP (Internet Protocol). No jargão dos especialistas, o mundo se transformou numa plataforma IP. Isso permite uma mistura de aparelhos inovadora. É o que o inglês Mark Selby, vice-presidente de Mídia, Música e Multimídia da Nokia, chama de Era da Nova Convergência. A velha convergência era a simples união de aparelhos: celular com máquina fotográfica etc. "Na nova convergência, o que conta são as experiências do usuário", diz Selby.
Em menos de dez anos, o acesso móvel à internet ultrapassará a conexão por meio de PCs", diz Paul Saffo, professor da Universidade Stanford.”
Do e-mail ao e-gov
Num outro tópico da reportagem sobre a inovação tecnológica, o repórter entrevistou Ramón Compañó, diretor do Instituto para Estudos Prospectivos em Tecnologia da Comissão Européia, que afirmou: "Os primeiros sinais da revolução em tecnologias da informação devem ser o governo eletrônico, a educação a distância e a saúde". No campo do governo eletrônico, ou e-gov, o Canadá está saindo na frente. Pelo Canada Online, são oferecidos 130 dos serviços públicos de maior demanda no país, classificados pelos próprios responsáveis pelo site em níveis de maturidade. A internet já virou a maior forma de contato dos cidadãos com o governo. Em 2005, de um total de 584,8 milhões de consultas a órgãos estatais, 547 milhões foram por meio de serviços eletrônicos. Apenas 30 milhões foram por telefone e 3,9 milhões pessoalmente.
Os países em desenvolvimento estão bem atrás da experiência canadense. Mas é neles que o e-gov terá maior impacto, segundo Richard Heeks, professor do Institute for Development Policy and Management (Instituto para o Desenvolvimento de Políticas e Gestão, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, um dos maiores especialistas no assunto em todo o mundo. "Nos países mais ricos, o governo não é tão importante na vida do indivíduo." Heeks diz que o e-gov ainda não mudou a relação entre governo e sociedade, mas o futuro deverá ser esse. A relação eletrônica tenderia a tornar o governo mais eficiente e mais transparente. "Quando os adolescentes de hoje, a geração web 2.0, assumirem posições-chave no poder, daqui a uns 30 anos, o cenário será outro."
Os investimentos em publicidade das maiores empresas comerciais do mundo também já vislumbram o meio “internet”, com o aumento de verbas para a publicidade virtual. Se negar a utilizar a mídia que mais cresce no planeta é uma ação burra, digna de alguns beócios eleitos para representar o povo.
O que causa estranheza é a afirmação que os deputados estaduais não gostariam de anunciar em veículos locais que não entrariam em conformidade editorial diante de desmandos e denúncias na casa de leis.
Se for assim, os deputados não querem publicidade, mas querem sim, comprar a consciência e a “caneta” dos jornalistas. E desse jeito, nós do Rondoniaovivo não temos interesse nenhum em ter a casa de leis no nosso rol de anunciantes.
Querem comprar o silêncio da imprensa. E isto o Ministério Público não vê.
terça-feira, outubro 30, 2007
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2 comentários:
da mesma forma como vc fala que querem comprar a consciencia dos sites, a ALE está correta em publicar em website algum, veja, seria o mesmo que dizer que os webaistes agem assim nas empresas comerciais normais, porque se minha empresa não anuncia nos websites eles pegam este gancho pra quando der oportunidade eles descem o porrte, estilo barganha, anunciou bilo calado, não anunciou pau, daí vem a negociação, e alta, por outro lado por incrivel que pareça dever ter algum iluminado lá dentro da ALE que fez um estudo e viu que estes websites não interferem em nada na opinião publica e não são o verdadeiro fórum pra se chegar no povão, que nem sequer tem computador e pra acessar esses sites precisa se não emcasa se dar ao luxo de trabalhar em função das melhores, e não no proletariado e operariado, então fora este choro correto seu, a ALE está correta, dinheiro publico é pra ser bem empregado e não é nesses websites que isso acontece, pra que fazer propaganda de ALE em sites? falar o que, lá já tem o chiqueirinho onse se reune galaera toda e de lá sai toda a produção jornalistica para o mundo, via web, porque isso não é vendido, aliás sai quanta coisa boa de lá, por que esses sites não vendem essa produção verbal-litero-discursiva-cientifica, é mole?
ei acho que vc ta em outro mundo ............. a internet ja faz parte da sociedade acho que vc ta em marte
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