quarta-feira, julho 11, 2007

CAVALGADA

A cavalgada de abertura da Expojipa foi um atentado ao bom senso. A bebedeira e a violência estiveram presentes na “carreata”. Nem um TAC – Termo de Ajuste de Conduta deu jeito. Foram registradas duas mortes, 15 casos de traumatismo craniano (a maioria por garrafadas) e dezenas de ocorrências de rixa (pancadaria). Sem falar nos cavalos que sofrem nas mãos de alguns imbecis.

Sem contar no transtorno para os viajantes que tem que cruzar o município pela Br 364. A cidade tem uma única ponte sobre o rio Machado, que fica interditada por cerca de quatro horas para passar a “cavalgada”. Tudo com o apoio do DNIT e PRF.

Pois bem, o que o TAC do Ministério Público previa para o caso de mortes na cavalgada? Quem falhou? A Polícia Militar? O Corpo de Bombeiros? O promotor do evento? O Juizado de menores (Vi vários meninos e meninas segurando latas de cerveja, alguns com cara de “chapados”)? A Prefeitura? Ou o próprio MPE, que exigiu um TAC e não fiscalizou o ambiente “in loco”.

Comparando com a cavalgada de abertura da Expovel em Porto Velho, podemos afirmar que a capital deu um show de segurança e sensatez. Aqui a Polícia Militar fez sua parte, os Bombeiros idem. A população também colaborou.

Está na hora de rever os conceitos das tais cavalgadas. O pessoal vai para encher a cara de cachaça, arrumar confusão e tirar foto para colocar no “orkut”. Basta de babaquice!!!

FORA DE ÉPOCA

O Bloco Maria Fumaça começa seu desfile no “corredor da folia” nesta quinta-feira. Provaram com A+ B de quem é quem manda na cidade.

Com cara de “ficou a ver navios” ficou a Prefeitura de Porto Velho que fez dois eventos, o carnaval popular (tradicional) e o trem de São João na Costa e Silva.

Outros que se sentiram desprestigiados pelo Senador Valdir Raupp ( Foi quem pressionou em Brasília para liberar a rodovia para o controvertido Zezinho do Maria Fumaça) foram a turma que gosta de motocicletas ( embargado apresentação de Jorge Negretti) e o povo de Deus, que também não puderam usar o espaço da Jorge Teixeira para a realização de um show gospel.

Parabéns Valdir Raupp, você provou que realmente é o mestre.

JUIZADO

O Juizado de menores promete rigor na fiscalização do carnaval. Se tentarem retirar todas as crianças em situação de risco, devem levar uma frota de ônibus.

Só a tradicional Kombi do juizado não vai dar conta.

PRESO

Quem deve ser preso novamente é o Cleriston, “useiro e vezeiro” em burlar a lei. O cara gosta de ser preso. Diz que não liga. Nas costas, uma prisão pela Federal por falso testemunho, outra no show do Biquíni Cavadão e recentemente no Show dos Engenheiros do Havaí, outra visita ao xilindró.

Vai gostar lá longe de ver o sol nascer quadrado.

MOTOCROSS


Rodrigo Selhorst tem chances reais de ser o próximo campeão latino Americano de MX. O “alemão” fez uma boa prova no Equador. Em Espigão do Oeste, correndo em casa venceu as duas baterias.

Em Rio Branco, onde acontece à próxima etapa, Rodrigo pode vir a brindar Rondônia com este grande título. Vamos estar lá para reportar esta história.

COMBATENTE

No site - O Combatente - do “hermanito” Tadeu Itajubá um melô para o prefeito Roberto Sobrinho está fazendo sucesso. Não consegui decifrar a letra da ode ao cândido e inocente “alcaide” da capital. Vê se você consegue, caro leitor, clique abaixo e ouça:

http://www.ocombatente.com/images/stories/MELODOSOBRINHO.wmv

GALARDÃO

A Acriar - comunidade cristã que trabalha na recuperação de "ovelhas desgarradas" concluiu a formatura de 21 novos padeiros. Com a profissionalização dos recuperados ( drogas, alcoolismo) mais que o resgate de vidas e inclusão no mercado de trabalho, a comunidade dá o exemplo de que com boa vontade pode-se fazer a diferença.

Seguindo os preceitos bíblicos da bem aventurança, voluntários cristãos exercitam o evangelho de corpo e alma.

Fica o registro sincero de Parabéns. Também estou a disposição no que puder colaborar.

FRASE

O que é deliciosamente proibido é ligeiramente permitido!

JUSTIÇA CEGA E BURRA

Um exemplo da cegueira crônica da Justiça entrou para os anais da história forense. Um casal de idosos, ambos com mais de 80 anos, foram presos em Ji-Paraná sob acusação de não pagamento de pensão alimentícia. A divida é do filho do casal, que encontra-se em lugar incerto e não sabido.

Uma juíza mineira deu a ordem de prisão. Uma carta precatória foi expedida para a comarca de Ji-paraná. Uma oficial de justiça, com a ajuda de uma ambulância ( eles mal conseguem caminhar) do Corpo de Bombeiros cumpriu o mandado de prisão.

Numa demonstração de extrema insensatez de “Temis”, os anciões foram levados para o presídio de segurança máxima “Agenor de Carvalho”.

Ainda bem que um Magistrado ( com M maiúsculo) corrigiu a “cagada”.

REDE TV

A Rede Tv Rondônia fez a reportagem do casal de idosos que me deu embrulho no estômago. Para quem quiser assistir a reportagem completa é só plugar sua TV no canal 25, no Jornal da Rede, ás 18h35.

O jornal está interinamente sendo apresentado pelo competente jornalista Adão Gomes. A musa da tarde, jornalista Yonara Werri cumpre merecidas férias.

2 comentários:

Anônimo disse...

Amigo Paulo, a notícia da prisão dos idosos também partiu meu coração, afinal, pagaram por um erro do filho, maior de idade e responsável pelo que faz. Entretanto, não há como culpar a juíza que decretou a prisão. Entenda pq:

1. ao atrasar 3 meses de pensão, o menor, representado pela mãe, pode pedir a execução da obrigação alimentícia, sobe pena de prisão;

2. antes da prisão, há a comunicação à parte: pague ou sofra a penalidade;

3. a nossa CF, no art. 5o. prevê a prisão civil por inadimplemento da obrigação alimentícia;

4. como a questão alimentícia é de muita importância, afinal, a vida da criança está em jogo, pois a fome não espera, a prisão é a medida adequada para obrigar o pagamento;

5. devido a falta de responsabilidade de muitos pais, a justiça resolveu que, caso o pai não possa pagar a dívida, esta pode ser executada contra os avós. Injusto? É claro. Mas deixar uma criança morrer de fome é ainda pior;

6. detalhe: só se os avós tiverem condições de pagar a conta, senão, a cobrança não pode ser feita;

7. no caso específico, que a prisão foi temporariamente revogada pelo juíz de Ji-Paraná, deve ter havido: 1o. comprovação de perigo à saúde dos presos; 2o. possibilidade de insuficiência de recursos dos avós. Tanto um caso quanto o outro, quando estudado o caso no mérito, o juiz poderá novamente decretar a prisão.

No final das contas, se for descoberto que a pensão não foi paga voluntariamente,tendo os presos condições financeiras para quitá-la, nada mais justo que a prisão seja novamente decretada.

Caso contrário, eles nunca mais voltarão à cadeia, e o Estado ainda bancará com uma possível indenização pelo erro.

Veja bem: neste caso, de um lado da balança está o constrangimento dos avós, do outro, está a vida da criança, que pode estar sofrendo todo tipo de restrição por conta da falta de pagamento desta pensão.

E, para finalizar, se eles realmente foram levados para uma prisão com presos condenados, pode ficar tranqüilo, o Estado perderá em qualquer instância e deverá indenizá-los.

Um abraço.

Anônimo disse...

Você não sabe oque escreve.
Você vem dizer que em PVH não ouve nenhuma violencia, nenhum adolecente com uma lata de cerveja na mão!
O meu amigo!!
Oque você tem contra o municipio de JI-PARANÁ?
Apopulação nao tem culpa se os governantes nao tem a capacidade de liberar verbas para a duplicação da ponte.
São 28 anos de cavalgada, sao 28 de tradição.
Vai me dizer que em PVH nao teve nenhuma ocorrencia policial.
ORA MEU AMIGO...
SEJA PROFICIONAL